Antigos Estudantes

Sara Dias | BIAL,

terminou em 2002

 
Sérgio Moreira | Rolls-Royce,

terminou em 2017

Ana Margarida Antunes | VESTAS,

terminou em 2019

Comecei o meu percurso na FEUP em 2014, e acabei o curso de Engenharia Mecânica em 2019. Apesar da escolha do curso a seguir ter sido feita com algumas incertezas (como provavelmente são muitas delas), ao longo destes cinco anos estas foram desaparecendo. Isto deveu-se, sobretudo, ao facto de Engenharia Mecânica ser um curso bastante abrangente, o que nos permite explorar áreas técnicas bastante distintas e assim ir descobrindo aquilo que nos desperta mais interesse.

Para além das bases científicas que trazemos da FEUP, penso que a capacidade de trabalho e o pensamento crítico que desenvolvemos ao longo do curso são, sem dúvida, uma mais-valia quando começamos a nossa vida profissional. As atividades extracurriculares que temos disponíveis são também bastante importantes, pois permitem-nos crescer a nível pessoal e complementar a formação académica com diferentes competências, essenciais para o nosso futuro. No meu caso, pude fazer parte do NEEM FEUP durante os últimos três anos do curso, um projecto muito gratificante e que me permitiu ter uma perspectiva mais abrangente das oportunidades de desenvolvimento e carreira que o curso de Engenharia Mecânica nos pode proporcionar.

No fim do curso, comecei a trabalhar na Vestas, uma empresa de energia eólica, como engenheira de cargas (loads engineer). Tem sido uma experiência muito enriquecedora, principalmente porque trabalho numa área que gosto, em que posso não só aplicar os conhecimentos adquiridos na faculdade, mas também continuar a aprender coisas novas todos os dias, o que valorizo muito.

Estudar na FEUP foi uma escolha que me abriu muitas portas para o futuro e terei sempre boas memórias dos anos que lá passei.

Pedro Silva | GALP,

terminou em 2018

Aos 18 anos, é improvável estar-se completamente seguro do caminho ótimo a seguir, dado o enorme conjunto de possibilidades. Na minha escola secundária corria o mito do lendário curso de engenharia mecânica na FEUP, o fenómeno da dificuldade, impossível de ser concluído em 5 anos. Estava na altura especialmente interessado em matemática e física, e tinha algum talento para desenho, mas penso que foi esse o remate final de incentivo para tomar a minha decisão.

Entrei na FEUP em 2013, para encontrar mais do que me tinham prometido os mitos. O curso revelou-se realmente um desafio, mas completamente ao alcance de qualquer estudante motivado, essencialmente porque um bom desempenho académico numa faculdade com os créditos da FEUP é um ponto de partida seguro para o que vem a seguir. Mas, atenção, é apenas um ponto de partida. O mercado está cada vez mais competitivo e exige outras competências e valores – é fulcral aproveitar todas as oportunidades para sair da zona de conforto, conhecer novas pessoas e experimentar novas realidades, e virtualmente qualquer atividade que trabalhe estas vertentes e acrescente conhecimento é uma opção a considerar. A minha experiência passou por programas de intercâmbio em Budapeste e Istambul, por participar ativamente na praxe, nos campeonatos nacionais universitários, competições de engenharia e frequentes encontros de amigos na AE, mais que necessários. Arrependo-me talvez de não ter feito nenhum estágio de verão, o que me teria dado uma melhor sensibilidade inicial ao ambiente empresarial, mas acredito que encontrei um bom equilíbrio entre esforço académico e experiência extracurricular, que será a meu ver o grande segredo para uma experiência universitária produtiva, e notável aos olhos da indústria.

Em 2018 vim viver para Lisboa para iniciar a minha carreira na REN, e um ano depois decidi explorar e introduzir-me numa carreira menos tradicional, numa área ligeiramente distante da engenharia mecânica, a ciência de dados. Mudei-me para a Galp, que passa atualmente por um grande processo de transformação digital, e assumi inicialmente o papel de analista de performance da refinação. Atualmente faço parte de um enorme projeto de otimização da cadeia de valor, e aplico diariamente conhecimentos de engenharia de dados, machine learning e inteligência artificial (curiosamente, as cadeiras a cujos apontamentos mais frequentemente recorro são Estatística e Sistemas de Informação). Acima de tudo, estudar engenharia numa faculdade de elevada exigência concede-nos um forte pensamento crítico, capacidade de análise e resolução de problemas, e foi com essa confiança que encarei o mundo do trabalho: de cabeça levantada, seguro das minhas capacidades para ser bem-sucedido em qualquer desafio.

Miguel Godinho | VESTAS,

terminou em 2017

Comecei o meu percurso académico no curso de Engenharia Mecânica na FEUP em 2012 e acabei o Mestrado em 2017.
Ao que possa parecer a alguns um percurso curto (diferente de outros tempos, em que acabar no tempo mínimo possível era invulgar), posso dizer que foi repleto de vivências que estimo imensamente e que me transformaram num profissional de elevada qualidade (repleto de modéstia) e capaz (ou com essa perceção, no mínimo) de enfrentar qualquer problema.

A FEUP é uma marca de qualidade reconhecida. O simples facto de seres diplomado desta instituição garante-te a posição dianteira para qualquer empresa que recrute engenheiros em Portugal (e mesmo no estrangeiro). Obviamente isso não chega para te tornares um líder técnico, mas posso dizer que a FEUP também te dá oportunidades de enriquecer como pessoa e profissional, adicionando ao teu (vasto) leque técnico capacidades como a proatividade, o trabalho em equipa, e liderança, através da vasta oferta em associações, clubes e grupos de variados tipos.

A Universidade do Porto, ainda, é líder nacional em intercâmbios, e através dos seus programas e associações permitir-te-á ter variadas experiências internacionais. Falando por experiência, uma vez que estive na Finlândia, França, Croácia, Bélgica e China em programas/iniciativas universitárias, posso dizer que estas situações te transformarão como pessoa e te darão uma visão diferente para este mundo cada vez mais global, recheado de pessoas com perspetivas profundamente diferentes.

O curso de Engenharia Mecânica, por sua vez, apresenta um grau de relevância equiparado a poucos. Sendo uma engenharia milenar e intemporal, não há muitas áreas onde não possamos atuar, e somos frequentemente colocados em posições de liderança, derivado do nosso domínio transversal de engenharia. Fruto desta transversalidade, também, é uma área de estudos que te permitirá seguir a tua paixão (mesmo que ainda não a conheças), se esta residir em engenharia.

Este curso, nesta faculdade, vai, com toda a certeza, levantar desafios com uma constante exigência técnica e pessoal, mas, acredita, vai munir-te de uma capacidade de resolução de problemas inigualável e preparar-te para qualquer desafio que te surja no caminho.

Leonor Babo | SAPWISE,

terminou em 2016

Entrei na FEUP em 2011, na minha primeira opção: Engenharia Mecânica. Decidi estudar na FEUP por ser a melhor faculdade de engenharia em Portugal (não sou eu que digo, são os rankings internacionais) para além de não ter custos extra em mudar para outra cidade, pois vivo no Porto desde que nasci.

Mal entrei foi muito fácil integrar-me. Apesar de Engenharia Mecânica ser um curso com muitos alunos, atividades como a praxe ajudaram-me a conhecer as pessoas do meu ano, assim como, posteriormente, na partilha apontamentos. De destacar que o departamento de Engenharia Mecânica disponibiliza uma sala de estudo onde é fácil trocar ideias e conhecimentos acerca das cadeiras que frequentamos ao longo do curso.

Durante o meu percurso académico fiz 3 intercâmbios, e devo confessar que em termos de qualidade de ensino e exigência a FEUP está mais à frente do que imaginamos. Temos infraestruturas excelentes que nos proporcionam as melhores condições para trabalhar, estudar e investigar.

Aconselho a todos os estudantes a realizarem um intercâmbio, é sem dúvida uma experiencia única de aprendizagem e crescimento. A FEUP deu-me a oportunidade de estudar em Buenos Aires, em Taipei e em Pequim, todas experiências muito diferentes e que contribuíram para me formar como uma engenheira global.

Ao longo do ano letivo é regularmente partilhada informação acerca de bolsas de estudo, concursos, ofertas de emprego, formações extracurriculares, palestras, seminários etc., é preciso estar atento para agarrar as melhores situações e nos mantermos a par das novidades na nossa área. Desde o meu primeiro ano sempre tentei participar e candidatar-me às oportunidades que surgem na FEUP.

Estudar no Porto e viver esta cidade é ter qualidade de vida, é um misto de história com um espírito jovem e inovador. Aconselho a FEUP a todos os que nasceram para estudar Engenharia, tendo sempre em conta que aqui o nível de exigência é alto equiparando-se à qualidade do ensino.

Tiago Barrigana | Zollern GmbH,

terminou em 2013

Na FEUP, em Engenharia Mecânica, o corpo docente dá-nos a preparação suficiente para sairmos para o mercado de trabalho com capacidade de pesquisa, análise, organização e criatividade.

No entanto, um elemento fundamental na nossa área que os jovens engenheiros ainda não têm é: experiência. Portanto, a única forma de a adquirir e com qualidade é aplicarem os conceitos que aprenderam antes, todos os dias, independentemente do que façam vocês ou a vossa empresa.

Humildade perante os desafios e confiança que os conseguem superar, é meio caminho andado para uma vida profissional de sucesso.

Fábio Reis | Rolls-Royce,

terminou em 2009

O meu percurso na FEUP iniciou-se em 2004 quando ingressei no curso de Gestão e Engenharia Industrial. Durante o meu primeiro ano, verifiquei que Gestão e Engenharia Industrial não preenchia completamente o meu perfil e as minhas ambições e, sendo eu um aficionado por automóveis e aeronaves desde que me conheço, resolvi mudar para Engenharia Mecânica concluído que estava o primeiro ano letivo.

Concluído então o Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica em 2009 e o passo seguinte foi o doutoramento em Mecânica Computacional. Ao longo do meu doutoramento, que teve a duração de 4 anos, tive também o prazer de ser docente nesta mui nobre casa.

Com o doutoramento praticamente concluído emigrei para o Reino Unido onde hoje tenho o prazer de ser engenheiro de estruturas (“Stress Engineer – Advance Grade”) na Rolls-Royce. Aqui tenho diariamente o prazer de efetuar cálculos estruturais de componentes críticos para os motores dos maiores aviões do mundo bem como o desenvolvimento de algoritmos de otimização destas mesmas estruturas.

Este percurso profissional apenas foi possível com uma excelente formação académica adquirida na FEUP. Para além desta formação, não posso esquecer as diversas competências que desenvolvi (…) saliento o trabalho em grupo, comunicação, capacidade de trabalho, pensamento estruturado, abordagem aos diferentes problemas e como desenvolver e propor soluções.

Em resumo, a FEUP é sem dúvida uma escola de engenharia de excelência que desenvolve os seus alunos para irem mais além nas diferentes áreas e nos mais diversos cantos do mundo.

Fernando Pedrosa | CERN,

terminou em 2005

Após um período no estrangeiro através do programa Erasmus, regressei à FEUP para o último semestre do curso em Engenharia Mecânica. Foi aí que recebi um e-mail da área de Gestão de Carreira da FEUP sobre o programa ADI no CERN. Esta era uma oportunidade que não queria deixar escapar, e candidatei-me. Após dois anos no CERN através do programa ADI, fui contratado como responsável pela segurança da experiência ALICE. Graças à Área de Gestão de Carreira da FEUP, encontro-me hoje a desenvolver um interessante e desafiante trabalho num dos maiores e mais conceituados institutos de pesquisa do mundo.

A formação adquirida na FEUP permitiu-me estar aqui hoje ao mesmo nível de engenheiros formados nas mais prestigiadas universidades do mundo, como o MIT ou Oxford. A comunidade de alumni FEUP que trabalha no CERN é, aliás, prova da qualidade desta instituição.