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Ficha de Unidade Curricular
Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação
Linguagens de Anotação e Processamento de Documentos
Ocorrência: 2012/2013
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Informação geral
Curso: Linguagens de Anotação e Processamento de Documentos
Código: EIC0107
Curso: MIEIC, 4º, 21 estudantes
Ano letivo: 2012/2013
Semestre: 2S
ECTS: 6
Horas/Semanas: 3 TP
Professores: João Correia Lopes | Cristina Ribeiro
Língua de trabalho
Português. Suitable for English-speaking students
Objetivos
ENQUADRAMENTO
A unidade curricular "Linguagens de Anotação e Processamento de Documentos" tem como contexto o uso generalizado de linguagens de anotação para a representação de informação semi-estruturada e a existência de ferramentas normalizadas para o seu tratamento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Esta unidade curricular foca-se na obtenção de linguagens de anotação para um dado domínio e na realização de aplicações baseadas em linguagens de anotação e tem por objetivos:
- Sensibilizar os estudantes para as múltiplas aplicações não triviais das linguagens de anotação;
- Familiarizar os estudantes com as tecnologias de processamento e armazenamento de informação semi-estruturada;
- Aplicar as tecnologias de anotação na definição de uma linguagem e na resolução de um problema com recurso ao desenvolvimento de uma aplicação.
Resultados de aprendizagem e competências
No final desta unidade curricular o estudante deverá ser capaz de:
- Identificar os usos das linguagens de anotação em documentos, em repositórios de dados e no suporte a aplicações;
- Criar modelos para documentos XML;
- Distinguir as linguagens normalizadas para domínios de aplicação e os usos ad-hoc da anotação;
- Desenhar uma linguagem de anotação para servir de base a um tipo de documentos ou aos dados de uma aplicação;
- Interpretar os resultados do processamento de documentos com as tecnologias baseadas em XML;
- Avaliar comparativamente soluções baseadas em XML e outras para suporte à troca de informação entre aplicações;
- Desenhar folhas de estilo XSL para transformar documentos;
- Usar uma base de dados com armazenamento nativo de XML e tirar partido das suas funções de interrogação;
- Comparar a organização de dados em modelo de anotação com o modelo relacional e traduzir dados entre modelos;
- Produzir um modelo de anotação para dados de um domínio de aplicação, armazenar um conjunto de dados e interrogá-los;
- Comparar as linguagens de anotação e outras representações de documentos e de dados do ponto de vista da preservação ao longo das mudanças tecnológicas;
- Desenvolver um protótipo de aplicação baseada em XML envolvendo o uso de um dialeto e processamento de documentos.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos
Os estudantes devem ter competências básicas em linguagens e tecnologias de anotação.
Programa
- Desenho de linguagens de anotação. Análise de linguagens existentes em vários domínios.
- Interrogação de documentos XML. A linguagem XPath. A linguagem XQuery.
- Transformações de documentos XML com XSLT. Apresentação de documentos XML com XSL-FO.
- Processamento de XML em aplicações. As interfaces DOM e SAX.
- Armazenamento de XML: bases de dados XML nativas; armazenamento de XML em bases de dados objeto-relacional.
Bibliografia principal
- Anders Møller, Michael I. Schwartzbach; An Introduction to XML and Web Technologies, Addison Wesley Professional, 2006. ISBN: 0321269667 Biblioteca
Bibliografia complementar
- Neil Bradley, The XML Companion, Addison-Wesley, 3rd Edition, 2002, ISBN: 0-201-77059-8. Biblioteca
- José Carlos Ramalho, Pedro Henriques; XML e XSL — da Teoria à Prática, FCA Editora, 2002, ISBN: 972-722-347-8. Biblioteca
- Elliotte Rusty Harold, W. Scott Means, XML in a Nutshell, O'Reilly, Third Edition, 2004, ISBN: 0-596-00292-0. Biblioteca
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Os tempos letivos são usadas para exposição de matéria teórica, com referência à bibliografia relevante, e desenvolvimento de exemplos relacionados. Nas sessões práticas os tópicos de investigação propostos são discutidos com os estudantes e o trabalho prático é reportado.
Software de apoio
- oXygen
- XML Spy
- eXist
Palavras-chave
Ciências Físicas > Ciência de computadores > Informática
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final.
Componentes de avaliação e ocupação
O trabalho prático decompõe-se em três componentes com entrega de um pequeno artigo científico e uma apresentação a realizar ao longo do semestre.
Componentes de avaliação
Descrição | Tipo | Tempo (horas) | Data de Conclusão |
---|---|---|---|
Aulas da unidade curricular (estimativa) | Aulas | 42 | — |
Projeto XML (E1) | Trabalho | 30 | 2013/03/18 |
Solução para o projeto XML (E2) | Trabalho | 30 | 2013/04/29 |
Projeto baseado em XML (E3) | Trabalho | 60 | 2013/06/03 |
Total | 162 | — |
Componentes de ocupação
Obtenção de frequência
n/a
Fórmula de cálculo da classificação final
A nota final será calculada usando a fórmula: NOTA = 70% Trabalho + 30% Questionários, sendo: Trabalho = 20% E1 + 30% E2 + 50% E3.
O trabalho prático será avaliado através da documentação apresentada até às respetivas datas-limite, da participação nas apresentações e da aplicação desenvolvida.
Os conceitos teóricos são avaliados através da resposta individual a 4 questionários de 20 minutos a realizar no intervalo entre a exposição teórica e o trabalho prático.
A aprovação na unidade curricular está condicionada à obtenção de 40% em cada uma das entregas e apresentações da avaliação prática (E1 a E3) e de 40% na média dos questionários relacionados com a matéria teórica Q1 a Q4).
Esta unidade curricular, dada a sua natureza, não é passível de avaliação em momento único, pelo que não poderá ser substituída por exame de recurso.
Provas e trabalhos especiais
Não há provas nem trabalhos especiais.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os trabalhos práticos, realizados durante o semestre de funcionamento da unidade curricular, são exigidos a todos os estudantes, independentemente do regime de inscrição e da eventual dispensa de frequência. Os estudantes que não frequentam regularmente fazem as entregas dos trabalhos e apresentações nas épocas previstas.
Melhoria de classificação final/distribuída
A nota final pode ser melhorada apenas através da frequência de numa nova edição da unidade curricular.
— JCL, MCR